sábado, 8 de março de 2014

RACHA FAMILIAR: RENATO CUNHA LIMA, TIO DE CÁSSIO, DIZ QUE FICA COM RICARDO

“Campina Grande não gosta de traíra”

Renato-Cunha-Lima
O empresário Renato Cunha Lima, tio do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), surpreendeu neste sábado (8) ao afirmar que fica com o governador Ricardo Coutinho (PSB) nas eleições 2014.
“Campina Grande não gosta de traíra”, disparou Cunha Lima ao participar de solenidade onde o governador Ricardo Coutinho assinou ordem de serviço para pavimentar a PB-077, que liga Cuitegi a Pilões, no brejo paraibano.
Em contato com a imprensa do brejo paraibano, Renato lembrou que já existiu no passado em Campina Grande racha semelhante ao que está acontecendo e alguns políticos da cidade não se deram bem.
De acordo com Cunha Lima, uma das pessoas que está saindo como vítima no rompimento político entre o senador Cássio Cunha Lima e o governador Ricardo Coutinho é o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), que também já anunciou que permanece na aliança pela reeleição do socialista.
Fonte: Polêmica Paraíba

Senador Vitalzinho recusa convite da Presidente Dilma para assumir Ministério do Turismo



O vice-presidente Michel Temer telefonou para o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) nesta sexta-feira (7).

Disse-lhe que Dilma Rousseff deseja acomodá-lo na poltrona de ministro do Turismo, em substituição ao deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA). Para desassossego de Temer, o senador recusou a oferta.

Vital apresentou duas razões. Primeiro, acha que se trata de uma pasta de pouca relevância (ele se refere ao Turismo com um vocábulo de calão rasteiro). Em segundo lugar, o senador declarou que não cogita passar por “traidor” da bancada do PMDB na Câmara, que lhe foi “muito leal”.

O Turismo já está na cota de cinco ministérios que Dilma destinou ao PMDB. Na divisão interna do partido, a pasta compõe a subcota do PMDB da Câmara. Em setembro do ano passado, Vital recebera o aval de senadores e deputados da legenda para ocupar o endinheirado ministério da Integração Nacional.

Depois de dar de ombros para Vital, ignorando a preferência dos aliados, Dilma convidou para a Integração outro senador do PMDB: o líder Eunício Oliveira (CE). Fez isso a pedido do governador cearense Cid Gomes (Pros), que deseja arrancar pela raiz a nascente candidatura de Eunício ao governo do Ceará.

Eunício recusou o assédio de Dilma uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Súbito, a presidente decidiu nomear Vital. Não para a Integração, que voltou para os domínios de Cid Gomes. Ela o quer no Turismo, a pasta que, além de ser considerada mixuruca, já pertence ao PMDB da Câmara.

Vitalzinho, como o senador é chamado pelos correligionários, avalia que, aceitando o posto, pode ser visto como tolo, traidor e, de quebra, também fisiológico. Sobretudo depois que Eunício disse “não” à Integração Nacional cinco vezes.

Tudo isso acontece a 48 horas da reunião que Dilma marcou para este domingo (9) com o generalato do PMDB: Temer e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros.

Nesse encontro, a presidente pretendia: 1) fechar a conta do PMDB na reforma ministerial; 2) escantear o desafeto Eduardo Cunha, que lidera uma indomável bancada de deputados peemedebistas; e 3) apagar o incêndio que levou seu principal aliado a comandar a constituição de um megabloco de oito legendas hostis ao Planalto na Câmara, sete delas governistas -mas com a lealdade ao governo já bem cansada.

Quando conversou com Vital, Temer estava nos Estados Unidos. Desembarca em São Paulo neste sábado (8), em tempo retomar as articulações e voar para o encontro com Dilma, no domingo. 

Da Redação